quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Never Alone





Ontem não sabia distinguir meus sentimentos, não sabia a diferença do real e do irreal.
 Mais uma vez me vejo perdido, diante de uma cidade onde suas luzes se fundem com a imensidão do céu escuro de uma noite fria.
 De onde estou é possível ver os aviões que de colam de três em três minutos, dezenas de pessoas indo, sem imaginar se irão gostar, até mesmo se algum dia irão voltar.
 Continuo caminhando com perguntas cujas respostas, eu não quero encontrar, continuo em frente sendo guiado pela Aurora que agora se avista no céu, um pouco abaixo da lua e das estrelas, ou estará logo acima? Não sei, mas por ali esta meu caminho, voltar atrás é uma opção, mas sinceramente, quem gosta de reviver dores passadas?
 Amizades quebradas, elos desfeitos, novas companhias, novos laços, são esses  os fatos  que mostram que não sou mais o mesmo.
 Continuarei por esse caminho frio e deserto, seguindo a Aurora em um céu de uma noite fria, pois sei que no final deste caminho estarão meus sonhos realizados, e durante esse caminho estarei com a esposa que ainda não encontrei, talvez já tenha encontrado, mas não nos entregamos, pois ela é a mãe do meu filho que ainda não nasceu me encontrarei com uma família, essa família que sempre apareceu nos sonhos meus.

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