sábado, 12 de maio de 2012

Visões De Um Novo Mundo


Lembro-me da minha época vivida, crianças brincavam na rua, famílias viviam em harmonia, vilas pequenas onde todos se conheciam, respeito aos demais, não tinha ninguém para corromper a integridade das pessoas que ali viviam, sem luz dormíamos ao brilho das estrelas.
 Foi em uma noite destas que adormeci, e achei que nunca mais voltaria a acordar. Hoje estou aqui perdido, no meio de pessoas estranhas casas construídas uma acima da outra, onde cavalos e carroças foram substituídos por maquinas de quatro rodas, assumo em pânico fiquei o porem é que o pior é que hoje pessoas cuja vida é rápida demais para poder até mesmo pensar nelas mesmas, então por que reclamam tanto? Por que não fazem o que deve ser feito?
 Pessoas fazem coisas banais achando que é a coisa mais natural do mundo, menosprezam as pessoas a sua volta somente pela sua classe social, pela cor ou por estar em um estado terminal.
 A ganância e a vaidade consomem seus corpos, suas mentes perdidas em desejos matérias, olham mais para a aparência do que o que a pessoa tem realmente a oferecer, então que mundo é esse que vivo? Talvez já seja o inferno que esta tomando conta da terra, entre ódios guerras famílias destruídas e corpos mutilados, crianças perdidas, adolescentes desandados, homens e mulheres traindo aos seus companheiros sem medo, pois para eles já virou coisa normal.
 Nessas horas o ódio me consome odiando cada vez mais cada pessoa que eu vejo cruzando meu caminho, com uma faca na mão a melhor opção é arrancar meus olhos para não ver mais as banalidades que este mundo vem a oferecer, não sei como fazer para me livrar de tudo isso.
 Pessoas tentam me mudar, mas para que? Que eu fique igual a elas? É preferível, me esconder sumir do mundo civilizado perder contato com tudo e todos.
 Muitas vezes fui chamado de infantil por não me adaptar a esse estilo de vida que o mundo gira, bem sinto muito prefiro ser uma criança a ser um adulto perdido no inferno da própria alma, queimado pelo fogo de sua mente.
 Talvez eu não esteja preparado para esse mundo, talvez essa sejas a hora de mostrar quão bruto é o modo de pensar, pois quem já esta morto nada pode matar infelizmente para casa nunca poderei voltar e hoje nessa humanidade tecnológica prefiro voltar a viver na minha velha historia

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Recíproca



Em dias escuros vejo minha luz, na solidão estou acompanhado de desejos e motivação, na chuva vejo o melhor momento para sair de casa, nas lagrimas vejo minha força para continuar.
 Dos meus medos ganho minha coragem, das minhas tristezas tiro as minhas alegrias, do meu ódio tiro um nome para amar, do meu desespero tiro minha paz.
 Do frio faço meu calor, mergulhando no céu para aprender a voar sobre o mar, caminhando no deserto em busca do vale onde eu possa morar entre campos de rosas a neve cai gentilmente, entre as folhas das arvores a chuva lava a impureza das almas que ali estão abaixo do sol no fim da tarde a alegria de ali estar.
 Te vejo inúmeras vezes a me olhar, no Maximo te falo um oi sem saber o que mais falar, te vejo sorrindo, mas me perco no seu olhar, disfarçando meus sentimentos me apaixono mesmo querendo me afastar. 

Sentimentos de Guerra



São tantas as guerras pelas quais já passei corpo e mente confrontando coração e alma, eu nunca imaginei que um dia essa seria minha luta mais difícil, talvez seja por que parei de lutar pelas coisas que um dia tanto quis.
 Agora perdido no submundo obscuro da minha mente escrevendo palavras de sentimentos sem quem as possa entregar, minha escolha me fez relevar o que sou meus medos mudaram quem eu fui e meus pesadelos encorajam quem eu sou e as decepções mudam meu coração de menino.
 Agora sozinho consigo caminhar, com a cabeça no lugar que deveria estar, sem dores, sem preocupação sem arrependimentos e sem ilusão criando uma paz total já que não existe um nome em meu coração.
 Pelos caminhos percorridos por corpos cansados desisti de varias lutas, segurei lagrimas por derrotas de batalhas não realizadas, em minhas canções de doce melodia construída em harmonia com os pensamentos do passado inocente minha alma sangra enquanto meu coração chora.
 Agora caminho sozinho na escuridão do vale da morte para quem sabe um dia eu reviver sentimentos que matei enquanto fazia do céu meu chão para não sucumbir em desilusões, fazendo da neve meu fogo para queimar o ódio que existia dentro de mim, da solidão meu amor próprio para não voltar a amar quem não deve ser amado, e desse inferno tento reconstruir meu paraíso.
 Dos sentimentos que matei, são poucas as lembranças que me restam, dos olhos que me fizeram chorar só lembranças em sonhos me aparecem, agora lembro matei meus sentimentos, pois de lagrimas derramadas nessa terra já basta a dos guerreiros derrotados nessa mesma guerra.

domingo, 6 de maio de 2012

Sorrisos



Por noites passo acordado procurando respostas cujo eu nunca soube o porque das perguntas.
 Olhos já cansados que não podem se fechar, corpos cansados que não podem se deitar, sempre me pego perguntando; Quantas daquelas vidas podem acabar ao amanhecer?
 Vidas que não tiveram condições de serem vividas, quartos bagunçados com brinquedos espalhados que crianças nunca vão brincar.
 Quantas coisas passam na cabeça das pessoas? Porem quantos sorrisos vivos em esperança eu vi e que talvez eu nunca mais volte a ver.
  Naquele lugar vi cenas que jamais pensei que iria ver, sentimentos por pessoas que eu nem conhecia, percebi o quão inútil somos ao brigar por coisas materiais, aquele lugar que no lugar de tristeza, tem alegria e fé de um dia saírem daqueles quartos.
 Naquele lugar no lugar de lagrimas eu via sorrisos,  lenços no lugar de cabelo, felicidade no lugar de tristeza, esperança e coragem misturada a humildade, com um simples abraço de desconhecidos é capaz de fazer essas pessoas sorrirem  com sinceridade, meu medo é de que amanhã eu perca vários dessas pessoas, que eu perca o que talvez foram as únicas pessoas que ao me ver sorriram com sinceridade

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Dark Rose


 
Há pessoas que falam, há pessoas que agem, há pessoas sinceras como há pessoas falsas, há pessoas populares como existem as solitárias assim como eu.
 Me pego perdido entre duvidas cujas respostas temo nunca saber, de olhos fechados caminhando entre as arvore do vale morto perdido no que um dia foi meu maior sonho.
  Passando por campos de neve e desertos ardentes em busca de uma razão, em busca de um novo nome para meu ser.
 Em campos floridos abandonei o que tinha de bom, levando somente a essência de uma alma quebrada sob lamentos do coração.
 Agora me vejo atordoado por lembranças que eu não devia lembrar, lamentando pelos erros que cometi, talvez em meu coração esteja um bom nome para que eu possa usar, já que do meu passado a única coisa que mantenho comigo, é uma garrafa vazia e uma rosa negra como os sonhos que hoje sonho