sexta-feira, 15 de julho de 2011

Canto de um espirito

Quando eu morrer quero que ser cremado e que metade de minhas cinzas sejam jogadas na areia do deserto mais arido, e a outra metade jogada sobre a neve  mais gelada, porem antes misture as minhas cinzas com a tua, pois assim eternamente faltara uma parte de mim para que você eternamente me complete.
  Em minha memoria jogue pétalas de rosas negras no mar, para que o perfume lembre meu espirito do doce gosto de seu beijo, peço a ti também  que sempre sorria para que do lugar onde estou eu sempre possa ver o brilho de seu sorriso disputando lugar com o brilho do sol.
   Quando olhar em seus  olhos  poder me perder na escuridão deles, para que eu possa ser o vento que balança seu cabelo, e a voz que sussurra em seu ouvido enquanto você dorme.
    Olhe para a lua, tenha certeza que estarei olhando com você de onde quer que eu esteja, mesmo  na vida quanto na morte, sempre lhe esperei, olhando aquela lua que hoje esta  nesse belo céu estrelado e eu te prometo do mesmo jeito que estive em vida estarei ao seu lado depois da morte, e não importa o quão longe estamos, aquela lua é a nossa ligação, ela nos aproxima não importa aonde esteja, a lua é  testemunha que ficaremos juntos até depois da morte, pois é essa a promessa que fiz ao teu lado, enquanto olhávamos aquela lua num belo céu estrelado.

                                                                           Philippe Assunsão

quinta-feira, 14 de julho de 2011

(Des)Humanidade

Todos podemos destruir as esperanças, os sonhos, e os próprios sentimentos, em palavras, um  alto poder da mente, mas o que seria de um Homem sem esperanças, sem sonhos, e sem sentimentos? A cada palavra de ódio dita algo se aproxima de mim, é como se eu escutasse em meio ao barulho, a voz que me sussurra " desista entregue-se a mim e venha comigo".
  Do meu frio nasce o meu medo, do meu medo nasce minhas dores, das minhas dores nascem pensamentos insanos, sera possível alguém viver sem medos e sem dores? Afinal isso faz parte de nós certo!? Mas por que essas coisas me seguem tanto? Sera que fiz algo a essa humanidade ingrata por seus atos? Essa humanidade desumana com seu próximo, o que devo desejar a ela? Por que sinto tanto ódio deles, sendo que eu sou só mais um no meio da multidão? Sera que sou diferente deles?
  Vejo pessoas que só ajudam os próximos por interesses pessoais, quando nos tornamos tão imundos? Não faço ideia. Quanto custa o preço de uma vida? Pessoas dizem que não tem preço porem justiça só é feita para aqueles que tem condições, quanto mais ricas mais merecem viver? É isso que parece, quanto mais ricos mais merecem viver... E só para terminar  eu digo Malditos sejam Humanos Desumanos

                                                                                                        Philippe Assunsão

Guerra

Minha razão diz que devo seguir, minha emoção diz que devo ficar, minha razão me diz para acordar, minha emoção me diz para continuar a sonhar, minha razão diz para ficar com os pés no chão, minha razão diz para voar nesta ilusão, minha razão diz para me segurar, minha emoção diz para me entregar, minha razão diz que estamos distantes, minha emoção diz que podemos superar.
    Tem uma guerra dentro de mim, uma guerra que eu posso ganhar, uma guerra que posso perder, uma guerra onde sou eu contra eu mesmo, uma guerra maldita onde temo o resultado.
    Não sei o que fazer, sinto gosto de lagrimas, e lagrimas que me parecem sangue saindo de meus olhos, como se eu amasse o ódio que sinto, como se eu odiasse  o jeito que lhe amo, como se voasse livremente no mar, e nadasse entre as nuvens do céu, mas não consigo  explicar a maior dor, se é de perder, ou perder você.



                                                                                                 Philippe Assunsão