sexta-feira, 15 de julho de 2011

Canto de um espirito

Quando eu morrer quero que ser cremado e que metade de minhas cinzas sejam jogadas na areia do deserto mais arido, e a outra metade jogada sobre a neve  mais gelada, porem antes misture as minhas cinzas com a tua, pois assim eternamente faltara uma parte de mim para que você eternamente me complete.
  Em minha memoria jogue pétalas de rosas negras no mar, para que o perfume lembre meu espirito do doce gosto de seu beijo, peço a ti também  que sempre sorria para que do lugar onde estou eu sempre possa ver o brilho de seu sorriso disputando lugar com o brilho do sol.
   Quando olhar em seus  olhos  poder me perder na escuridão deles, para que eu possa ser o vento que balança seu cabelo, e a voz que sussurra em seu ouvido enquanto você dorme.
    Olhe para a lua, tenha certeza que estarei olhando com você de onde quer que eu esteja, mesmo  na vida quanto na morte, sempre lhe esperei, olhando aquela lua que hoje esta  nesse belo céu estrelado e eu te prometo do mesmo jeito que estive em vida estarei ao seu lado depois da morte, e não importa o quão longe estamos, aquela lua é a nossa ligação, ela nos aproxima não importa aonde esteja, a lua é  testemunha que ficaremos juntos até depois da morte, pois é essa a promessa que fiz ao teu lado, enquanto olhávamos aquela lua num belo céu estrelado.

                                                                           Philippe Assunsão

Nenhum comentário:

Postar um comentário