sexta-feira, 20 de abril de 2012

Chuvas De Inverno



Me encontro perdido apenas observando seu olhar perdido, admirando o doce lago de águas cristalinas que reflete na janela de tua alma.
Vejo em ti o Espírito de criança teimosa que teima em crescer, em uma mulher quase completa.
 Em teu sorriso o calor do verão, em suas lagrimas a mais fria e nebulosa chuva  do inverno mais rigoroso.
 Sua mente perdida numa confusão tão grande quanto a dor de seu coração, o que poderia eu fazer para não vê-la mais assim?
 Às vezes as dores nos consomem até confundir nossas mentes, nossas vontades platônicas vêm como as vontades reais, e nos impedem de seguir em frente.
 Em seu doce sono você caminha pelos campos Elíseos sabendo que ali você não ficará perambular por um cemitério cujo seu corpo semimorto não será sepultado, pois não se enterram corpos sem alma, cujo coração bate por alguém.
 Se algum dia você recuperar sua alma, e suas esperanças lhe suplicam, não deixe que esses olhos que refletem o céu azul de verão, refletirem as pesadas chuvas de inverno.

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